O cenário econômico-político-social brasileiro deixa cada vez mais claro que o país não pode continuar sob a presidência de Michel Temer e, tão pouco, com a representação parlamentar que é exercida pelos atuais deputados federais e senadores.

Na Presidência da República, por um lado, Michel Temer governa com menos de 10% de aprovação popular, torna-se alvo de investigações no âmbito da Operação Lava Jato e, mesmo sem legitimidade (uma vez que foi eleito como vice-presidente e não para presidente), continua com a sua determinação em resolver a crise econômica à custa dos mais pobres do país (principalmente dos trabalhadores que recebem os menores salários e dos aposentados que recebem os menores benefícios), bem como à custa do congelamento – por duas décadas – dos investimentos nas áreas da saúde e da educação, medida que afetará, mais uma vez, os mais pobres (que precisam se valer dos serviços públicos da educação e da saúde). As duas maiores maldades de Michel Temer contra os mais pobres do país encontram-se sintetizadas na PEC DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA (em trâmite na Câmara dos Deputados) e na PEC DO TETO DE GASTOS (aprovada definitivamente pela Câmara e pelo Senado).
No Congresso Nacional, por outro lado, não vejo qualquer vontade política, por parte da maioria dos atuais deputados federais e senadores, para a aprovação das reformas estruturantes que o país realmente precisa e que há muito tempo são reclamadas pela sociedade, como, por exemplo, a reforma política e a reforma tributária. Na verdade, a grande maioria do povo brasileiro não se sente representada pelos membros atuais do Congresso Nacional.
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