O meu pai foi o seu Doca Bezerra. Um homem rústico do interior, mas de um coração bom que não se ver igual como o dele. A história de São Raimundo do Doca Bezerra começou nos idos de 1945, quando o meu pai recém-casado com minha mãe, procuraram um lugar para começar a vida. Eles andaram nessa região no tempo que tudo pertencia ao município de Barra do Corda, até Esperantinópolis era um povoado de Barra do Corda.
O meu pai gostou desse lugar, mas já tinha gente morando aqui, umas quatro casas. Era um povo que vivia isolado, numa pobreza tamanha, comiam do que plantavam no quintal, não criavam nada de porte. O meu pai Doca Bezerra ergueu a casa dele. Não era rico, mas tinha um espírito diferente daquele povo, procurou diversificar as coisas na propriedade dele. Começou a criar animais como bois, burros, cavalo. A plantação tinha de tudo também. Os filhos começaram a nascer, Deus abençoou o trabalho do meu pai, nossa casa ficou grande e hospitaleira. Os viajantes que passavam sempre se abancavam na casa do seu Docas Bezerra. E ele ficou famoso por isso. Quando alguém perguntava: “Rapaz tô saindo de Barra do Corda pra Esperantinópolis, é longe, caminho difícil, onde vou achar um lugar pra pernoitar?” Ai outra pessoa respondia: “Na casa do seu Doca Bezerra, lá ele recebe todo mundo bem!” Era assim” Depois da chegada do meu pai e pelos benéficos que ele fez na região o povoado começou a crescer. E começou a ser chamado de São Raimundo do Doca Bezerra. São Raimundo por causa do santo. No fim da vida, o maior sonho dele era ver o povoado emancipado. Ele dizia pra gente: “Eu quero ver São Raimundo virar cidade!” Ele chegou a presenciar a aprovação do governo para São Raimundo do Doca Bezerra virar município, mas infelizmente ele morreu um ano antes do primeiro prefeito tomar posse. Eu, o filho dele, fui o vice-prefeito. Hoje vivo do meu posto de combustível Bezerra. Nasci, me criei aqui, constitui minha família e morrerei na cidade onde tem o nome de meu pai, Doca Bezerra!
O meu pai gostou desse lugar, mas já tinha gente morando aqui, umas quatro casas. Era um povo que vivia isolado, numa pobreza tamanha, comiam do que plantavam no quintal, não criavam nada de porte. O meu pai Doca Bezerra ergueu a casa dele. Não era rico, mas tinha um espírito diferente daquele povo, procurou diversificar as coisas na propriedade dele. Começou a criar animais como bois, burros, cavalo. A plantação tinha de tudo também. Os filhos começaram a nascer, Deus abençoou o trabalho do meu pai, nossa casa ficou grande e hospitaleira. Os viajantes que passavam sempre se abancavam na casa do seu Docas Bezerra. E ele ficou famoso por isso. Quando alguém perguntava: “Rapaz tô saindo de Barra do Corda pra Esperantinópolis, é longe, caminho difícil, onde vou achar um lugar pra pernoitar?” Ai outra pessoa respondia: “Na casa do seu Doca Bezerra, lá ele recebe todo mundo bem!” Era assim” Depois da chegada do meu pai e pelos benéficos que ele fez na região o povoado começou a crescer. E começou a ser chamado de São Raimundo do Doca Bezerra. São Raimundo por causa do santo. No fim da vida, o maior sonho dele era ver o povoado emancipado. Ele dizia pra gente: “Eu quero ver São Raimundo virar cidade!” Ele chegou a presenciar a aprovação do governo para São Raimundo do Doca Bezerra virar município, mas infelizmente ele morreu um ano antes do primeiro prefeito tomar posse. Eu, o filho dele, fui o vice-prefeito. Hoje vivo do meu posto de combustível Bezerra. Nasci, me criei aqui, constitui minha família e morrerei na cidade onde tem o nome de meu pai, Doca Bezerra!
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